O regresso às aulas traz muita diversão para os mais novos. Brincadeiras, material escolar novinho em folha e reencontro com os amigos que o verão separou. O problema é que nem sempre o aproveitamento escolar acompanha essa alegria. E isso, muitas vezes, pode estar relacionado com o facto de o seu filho andar a ver pior.

“São sinais de alarme: o cerrar dos olhos, pestanejar constante, desvio de um olho, dor de cabeça, necessidade de ver os ecrãs muito perto, escrever muito próximo do caderno… ” refere Ana Dias responsável de Comunicação e Marketing da Opticália “E, também, copiar do quadro com dificuldade ou dando muitos erros…”

Para Ana Dias, as crianças devem ser seguidas até aos 5 ou 6 anos para procurar pôr de parte “patologias ou necessidade de correção visual devido a falta de visão como miopia, hipermetropia, astigmatismo”. A miopia e a hipermetropia são opostas. A miopia consiste na dificuldade de ver ao longe, enquanto a hipermetropia é a dificuldade de ver ao perto. Já quem tem astigmatismo, vê tudo desfocado ou distorcido.

As crianças acabam por ter um certo receio de serem discriminadas pelos colegas e a auto – estima pode sofrer com isso. Ana Dias considera vital “envolver a criança na escolha da armação e explicar de forma simples as vantagens da utilização dos óculos face à presente situação”. Saber que familiares, amigos, ídolos e figuras públicas também usam o aparelho pode ser outra forma de incentivar os mais pequenos.

As armações devem ser leves e confortáveis, com “lentes que abranjam bem o campo de visão”. A lente não deverá ser muito estreita para que a criança não acabe a tentar olhar por baixo ou por cima da lente.