Nokia nostalgia. Está aí novamente o 3310
Apresentado ao público em 2000, o Nokia 3310, mais conhecido como “o telemóvel indestrutível”, está no quarto lugar de vendas mundial: cerca de 126 milhões de unidades (o iphone 6 ficou-se pelos 100 milhões). E não é por acaso.
Na altura do seu lançamento apresentava uma série de inovações únicas que o distanciavam da concorrência – como a calculadora, o cronómetro e as notificações. Além dos seus míticos jogos “Space Impact” e “Snake II”.
Este modelo permitia ainda mensagens de texto três vezes maiores do que era habitual, o que significava ter disponíveis 459 caracteres para escrever o que fosse preciso. Outra das novidades eram as capas Xpress-On multicoloridas para um telefone novo a cada mudança de visual.
Há ainda que relembrar os 35 toques disponíveis, além de espaço para outros sete completamente personalizáveis. Inédito para a época era também o facto de o telefone ter vários modos, incluindo um silencioso.
O sucesso foi mundial. E mesmo quando foi descontinuado em 2005, manteve fãs fiéis um pouco por todo o mundo. Agora, 17 anos depois de ser lançado, o icónico modelo está de volta e promete fazer furor entre os fãs do detox digital (e não só).
O novo 3310 não tem internet, mas tem lanterna, rádio, leitor de MP3, câmara, uma bateria que dura e dura e dura (mais precisamente 31 dias em stand by e 22 horas em utilização contínua) e o eterno jogo “Snake”, numa versão atualizada e melhorada. Tudo por 64,99€ em quatro cores: vermelho, preto, cinzento e amarelo.
A marca acredita que este revival vai conquistar clientes em mercados emergentes, onde os aparelhos básicos ainda são comuns, mas vai ter sucesso principalmente junto dos fãs de telefones menos inteligentes, que encontram num modelo simplificado uma boa solução para ir de férias ou passar um fim-de-semana descansado.
Afinal com este telemóvel é impossível receber um email, uma notificação ou estar ligado às redes sociais… o que para alguns pode ser um verdadeiro sonho.