Mão Verde: um concerto cheio de histórias

Quem pelo cinema passasse, nada estranhava. Famílias felizes, baldes de pipocas na mão, ansiosos por entrar. Mas não era para nenhum filme em cartaz. A rapper Capicua preparava-se para subir ao palco com o seu projeto Mão Verde

A sala, preenchida por gente de todas as idades, foi envolvida por uma música ambiente que começava a preparar os mais novos para a chegada de Capicua e Pedro Geraldes.  Logo houve quem começasse a dançar, a cantar, mas sobretudo a aplaudir. Tudo para que o projeto Mão Verde subisse finalmente ao palco. E os pedidos resultaram.

Vou escrever uma cantiga, um poema, uma rima”

Ouviu-se ecoar pela sala escura do ArrábidaShopping. Foi assim, com a música “Dois Bigos” que a rapper Capicua e o guitarrista, membro da banda Linda Martini, Pedro Geraldes, os dois fundadores deste projeto Mão Verde, começaram este concerto.

Na plateia, todos, sem exceção, pareciam saber as letras de cor. E no intervalo de cada música, a conversa tornava-se protagonista, em histórias mágicas e ideias para o nosso mundo. Agricultura, aquecimento global e hábitos saudáveis foram alguns dos temas discutidos, cantados e aprendidos. Sim, porque a Mão Verde é música, mas é também conversa e aprendizagem. “A música é uma forma muito poderosa de passar uma mensagem”, como diz a rapper.

A conversa prosseguiu após o concerto, numa sessão de autógrafos e fotografias com Capicua e Pedro Geraldes. Como a própria cantora refere “há uma energia dos mais pequenos que é muito deles!”.

Veja – ou reveja – aqui este concerto memorável:

Tudo o que precisa num único espaço