Arrábida Sinfónica: o concerto imperdível deste verão

É já no dia 22 de junho que o nosso Centro recebe mais uma edição do Arrábida Sinfónica. Estivemos à conversa com Rui Pereira, coordenador da Orquestra Sinfónica, que levantou um bocadinho o véu àquilo que o público pode esperar deste espetáculo.

Criado em 2016, numa parceria entre o ArrábidaShopping, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e a Casa da Música, o Arrábida Sinfónica tem vindo a animar as noites de verão do nosso Centro nos últimos quatro anos. Este ano não é exceção e, no dia 22, a Praceta Exterior Norte do ArrábidaShopping recebe, mais uma vez, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música para um espetáculo imperdível.

Encontrámos Rui Pereira na magnífica Sala Suggia da Casa da Música e, à conversa com o coordenador da Orquestra, ficámos a saber um pouco mais sobre este evento.

“[O Arrábida Sinfónica] faz parte de uma série de digressões da Orquestra Sinfónica do Porto na altura do verão, com um repertório diferente do que normalmente é feito. É um repertório muito festivo, com ritmos de dança. É feito num espaço fantástico, como um anfiteatro ao ar livre, e que é propício para que as pessoas desfrutem da música num contexto informal e ter contacto com a grande música sinfónica.”

Na edição de 2019, o Arrábida Sinfónica traz até junto do público os ritmos dançantes do jazz e a calorosa música caribenha, apresentando quatro obras musicais de renome: “Abertura Cubana”, de George Gershwin, “O Boi no Telhado”, de Darius Milhaud, “Suite de Jazz n.º 2”, de Dmitri Chostakovitch e “Le Jazz”, de Bohuslav Martinů.

Para Rui Pereira é importante dar a conhecer a música clássica “porque todo o repertório da chamada música erudita, além de ter séculos de história, é a raíz de toda a música que ouvimos hoje em dia, seja o pop, o rock ou o jazz. Levá-la para um espaço onde é possível reunir muita gente é extremamente importante e, sobretudo, num contexto muito mais informal. Tudo isto tem um ambiente muito diferente do que é uma sala de concertos e é ideal para atrair as pessoas para a música clássica.”

Mas preparar um espetáculo destes, num palco pouco expectável, como é o caso de um centro comercial, tem muito que se lhe diga. “Tem características diferentes do que é habitual fazer numa sala de concertos, principalmente porque o som é amplificado. Para se fazer um concerto ao ar livre com estes instrumentos acústicos, que são instrumentos delicados, muito sensíveis à humidade, ao calor… é preciso criar um espaço que seja seguro, quer para os músicos, quer para os instrumentos. Num espaço com milhares de pessoas a assistir, estes instrumentos precisam de ser amplificados. Portanto, essa é a grande diferença entre ouvir num espaço fechado, numa sala de concertos como a da Casa da Música, que tem as condições acústicas ideais, para depois passar para um grande anfiteatro, com milhares de pessoas a assistir e é preciso ter boa qualidade de som em todo o espaço.”

Porque é que as pessoas não podem mesmo perder o Arrábida Sinfónica deste ano? Rui Pereira, de forma muito sucinta, explica-nos: “a música que vai ser lá tocada é fantástica! Nós vamos ter muitos ritmos do caribe e depois há outras obras em programa que são feitas com grande influência da música popular, que passa para o palco da música sinfónica. E é tocada pela Orquestra que, cada vez mais, é considerada como uma das grandes orquestras da Península Ibérica e reconhecida internacionalmente, portanto há essa imagem de qualidade associada a música fantástica. Acho que é um concerto imperdível!”

Ficou convencido? Esperamos por si no dia 22 de junho, a partir das 22h, para mais um grande espetáculo. Recordamos que a entrada é livre e só precisa de levantar a sua pulseira no Balcão de Informações do nosso Centro, na Casa da Música ou na Câmara Municipal de Gaia. Pode saber mais sobre o evento aqui.

Tudo o que precisa num único espaço